Al Pacino

Opacomoequeta, primeiramente nao preciso explicar muito porque não houve postagens, vocês sabem que vida de trabalhador/estudante é foda, mas finalmente irei entrar de férias ainda essa semana, então posso me dedicar ao Blog agora ;), bem, vamos ao post de hoje.


Alfredo James Pacino nasceu em 25 de abril de 1940, no Bronx, em Nova York. Seu pai Salvatore Pacino e sua mãe Rose Gerard, divorciaram-se quando ele ainda era criança. Na infância, uma de suas diversões favoritas era repetir as falas e imitar as vozes de personagens que havia visto em filmes.

Seus avós eram de Corleone, Sicilia, a maior das ilhas do mar Mediterrâneo, separada da Calábria, na península itálica, pelo estreito de Messina. Corleone é o sobrenome da família da famosa trilogia de Francis Ford Coppola, O Poderoso Chefão, sendo que Al Pacino representa um dos filhos de Don Vito Corleone, Michael.

Entediado com a escola, o jovem Pacino encontrou verdadeiro interesse nas peças teatrais do colégio e logo transformou o sonho em uma carreira de tempo integral. Atuando nos palcos, ele entrou em um longo período de depressão e pobreza, as vezes tendo que pedir dinheiro emprestado para pegar o ônibus para seus testes.

Al Pacino em "Scarface"
Em outubro de 2009, Al Pacino admitiu durante entrevista que se prostituiu no início da carreira – fazia sexo em troca de comida e moradia.

Em 1966, passou a fazer parte do Actors Studio, estudando com o lendário Lee Strasberg, criador de um método de atuação que se tornou marca registrada dos anos 70.

Depois de aparecer em diversas peças como coadjuvante, Pacino finalmente alcança uma importante oportunidade em The Indian Wants the Bronx, que lhe rendeu um prêmio Obie pela temporada 1966-1967. Em seguida, recebeu um prêmio Tony por sua atuação em Does the Tiger Wear a Necktie?. Em 1971, com seu trabalho em The panic in Needle Park, ganhou a atenção do diretor Francis Ford Coppola.

A sua ascensão meteórica surgiu após ter desempenhado o papel de Michael Corleone, na trilogia de grande sucesso de Francis Ford Coppola, O Poderoso Chefão. Embora muitos atores consagrados pretendessem este papel, Coppola escolheu o então relativamente desconhecido Pacino para o desempenhar. Sua atuação lhe rendeu uma nomeação ao Oscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário).

Em 1992, Pacino finalmente obtém o Oscar de Melhor Ator por sua incrível atuação em Perfume de Mulher, de Martin Brest, no qual desempenha o papel de um militar reformado e cego. Foi também nomeado ao Oscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário), por sua atuação em O Sucesso a Qualquer Preço.

No verão do mesmo ano, atuou na Broadway no papel de Sheryl Lee, em Salome, de Oscar Wilde, sob a direção de Robert Allan Ackerman.

Al Pacino em "O Poderoso Chefão"
Al Pacino já recebeu 27 prêmios diversos e obteve 37 nomeações, sendo vencedor de quatro Globos de Ouro.

Nos anos 80, a carreira de Pacino entrou numa curva descendente, com as suas atuações em Parceiros da Noite e Autor em Família, que não foram muito elogiados pela crítica.

No entanto, conseguiu mais uma nomeação ao Globo de Ouro com o filme Scarface, de Brian De Palma, onde representa o papel de um barão da droga cubano. Nesse violentíssimo filme, ele contracena pela primeira vez com Michelle Pfeiffer. Em 1992, eles voltariam a trabalhar juntos em Frankie & Johnny, do diretor Garry Marshall (Uma Linda Mulher).

Pacino venceu vários Golden Globes
O reverso da medalha surge em 1985, com o filme Revolução, considerado por alguns como a pior atuação de sua carreira, o que o levou de volta para o teatro nos quatro anos seguintes.

Em 1989, regressou com Vítimas de uma Paixão, seguido de uma série de excelentes interpretações em O Pagamento Final, Fogo contra Fogo, Donnie Brasco e O Novato. Ao longo da sua carreira, Pacino recusou vários papéis, entre eles Han Solo em Star Wars, Captain Willard em Apocalypse Now e Edward Lewis em Uma Linda Mulher.

No ano seguinte, dirige um filme pela primeira vez, The Local Stigmatic, porém o longa não foi lançado comercialmente. Em 1996, volta a cadeira de diretor e dirige Ricardo III – Um Ensaio, adaptação de Shakespeare. Na mesma época, atua em City Hall e O Advogado do Diabo. Em 1999, atua em O Informante, de Michael Mann e em Um Domingo Qualquer, de Oliver Stone.

Apesar de ser um dos poucos atores a nunca ter se casado, é pai de Julie Marie, fruto do seu relacionamento com a professora de teatro Jan Tarrant. Com a atriz Beverly D´Angelo, teve os gêmeos Olivia e Anton. Teve um romance com Diane Keaton, que também fez parte do elenco de O Poderoso Chefão.

Al Pacino é considerado uma lenda do cinema, e seu método de atuação se tornou o processo de criação de muitos atores.

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