Espelho, Espelho Meu - Crítica


"Branca de Neve e os Sete Anões" é um dos contos mais famosos da história, sendo retratados em vários livros e versões para o cinema.

Diferente das versões mais conhecidas da narrativa, no texto de Mellissa Wallack e Jason Keller, não é o Caçador que leva Branca de Neve (Lily Collins, filha de Phil Collins) à floresta sob ordens da Rainha Malvada (Julia Roberts), mas um divertido braço-direito (Nathan Lane) da regente mesquinha. Mas essa não é a única novidade na história em tempos em que mocinhas em perigo já não agradam às meninas: Branca vai parar no meio de um grupo de ladrões anões e se coloca como uma espécie de Robin Hood contra a tirania da madrasta...


Como ja era previsto, nesta versão a história de Branca de Neve é distorcida, o que não parece ser um problema para o diretor Tarsem Singh (Imortais), ja que o objetivo era esse.


Embora o roteiro seja "bom", o filme se perde nas piadas, onde se tornam repetitivas demais, o que torna as piadas dignas de "Zorra Total". Além disso, os efeitos especiais são fracos, se salvando apenas no design computadorizado dos cenários.

O final do filme é um tipico final de novela, o que estraga toda a "magia" conquistada entre o elenco e o publico durante o longa.

Parece que o publico alvo do diretor foi principalmente crianças e garotas pré-adolescentes, fazendo um divertido filme previsivel e imaturo.


  
AVALIAÇÃO FINAL

Regular
 
"Espelho, Espelho Meu" é um tipico "filme de Sessão da Tarde", divertido, ótimo para se assistir com a familia, mas péssimo se a expectativa for um grande filme, o longa é bonito visualmente, com uma boa direção, mas aparentemente não sai disso, com um final depressivamente ridiculo, deixando o longa "completamente esquecível".

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