“O fenômeno ocorreu no dia 7 de novembro de 2011. A foto foi tirada por um celular de uma das fieis da igreja Batista Renovada – Missão da Fé – na avenida Mauá, em Maringá, Paraná. A entrevista foi concedida ao programa de Oséias Miranda da TV Maringá, Rede Bandeirantes”.
Capturada dentro de uma igreja por uma fiel, não é surpresa que a figura luminosa tenha sido interpretada como uma “criatura celestial”. Há no entanto uma explicação muito simples à imagem: a “criatura celestial” é apenas uma pessoa iluminada por uma fonte de luz próxima do teto, saturando o sensor da câmera de baixa qualidade do celular.
Na imagem filtrada acima, vemos como a luz de maior intensidade que banha a pessoa se estende até o fundo, vindo da direção superior esquerda até a inferior direita.
Provavelmente seria a luz de uma janela ou clarabóia próxima do teto.
Temos aqui no Nunca Viu um outro exemplo do efeito, capturado mesmo por uma câmera convencional na cidade de Socorro, em um almoço com professores.
Apesar de ter sido promovida por ufólogos e afins, e desta forma interpretada como “seres dimensionais”, a imagem deixa muito mais claro o facho de luz que banha as duas pessoas. Não há mistério, apenas uma câmera ajustada para pouca luminosidade sendo saturada pelo brilho intenso de uma parte da cena.
Em nenhum dos três casos abordados aqui, onde os “seres luminosos” foram interpretados como anjos, fantasmas ou criaturas dimensionais, o flash foi disparado. Em todos a cena possui baixa luminosidade, com exceção de uma pequena área banhada por luz mais intensa, geralmente do Sol. Com o uso do flash da câmera, efeitos mais curiosos podem ser obtidos.
Com a luz certa, qualquer um pode ser um anjo – ou um fantasma, ou uma criatura dimensional. E se a suposta “criatura celestial” promovida pelo pastor possui explicação prosaica tão elementar, podemos na mesma medida duvidar de suas extraordinárias alegações sobre milagres, como pessoas cancerosas que teriam sido curadas ao simplesmente pisar em sua igreja. Ele afirma que a fiel autora da fotografia não teria nenhum interesse em se promover, o que bem deve ser verdade dado que desconhecemos seu nome. Mas o nome do próprio pastor, bem como o da Igreja, são promovidos com bastante destaque. [Com agradecimentos a Daniel Sottomaior pela dica]
Provavelmente seria a luz de uma janela ou clarabóia próxima do teto.
Temos aqui no Nunca Viu um outro exemplo do efeito, capturado mesmo por uma câmera convencional na cidade de Socorro, em um almoço com professores.
Seria um outro anjo? Em uma reunião de professores? Dado o contexto, o efeito não foi confundido com um anjo, mas com uma aparição ou fantasma. Mas era apenas outro objeto, outra pessoa, iluminada intensamente e saturando a câmera. O mesmo ocorre, de forma ainda mais clara, no “Mistério dos seres de luz em Ongamira”, uma fotografia capturada por Mônica Coll na Argentina em 2007:
Em nenhum dos três casos abordados aqui, onde os “seres luminosos” foram interpretados como anjos, fantasmas ou criaturas dimensionais, o flash foi disparado. Em todos a cena possui baixa luminosidade, com exceção de uma pequena área banhada por luz mais intensa, geralmente do Sol. Com o uso do flash da câmera, efeitos mais curiosos podem ser obtidos.
Com a luz certa, qualquer um pode ser um anjo – ou um fantasma, ou uma criatura dimensional. E se a suposta “criatura celestial” promovida pelo pastor possui explicação prosaica tão elementar, podemos na mesma medida duvidar de suas extraordinárias alegações sobre milagres, como pessoas cancerosas que teriam sido curadas ao simplesmente pisar em sua igreja. Ele afirma que a fiel autora da fotografia não teria nenhum interesse em se promover, o que bem deve ser verdade dado que desconhecemos seu nome. Mas o nome do próprio pastor, bem como o da Igreja, são promovidos com bastante destaque. [Com agradecimentos a Daniel Sottomaior pela dica]
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