Relatos Paranormais - Anjo

Eu não consegui estar lá, mas a minha mãe e alguns outros membros da família estavam. Isso aconteceu a um tempo atrás.

O meu avô tinha sido internado no hospital. Ele estava com sérios problemas respiratórios e no coração. Desde que eu me lembro, ele sempre foi uma pessoa um pouco enferma. Ele estava sempre cansado e nunca conseguia ficar muito tempo fora de casa.

Ele já estava no hospital a algum tempo, e estava tão ruim que os médicos deixaram na mão da minha avó a decisão de tirar o suporte de vida dele. Depois que todos tinham se despedido dele, os médicos desligaram os aparelhos.

Enquanto todos estavam sentado lá uma enfermeira entrou e falou com a minha avó e a minha mãe e com os outros. Então ela pediu que a minha família desse as mãos e rezassem. Ela fez uma oração. Quando ela acabou, foi até a minha avó olhou ela nos olhos e falou "vai ficar tudo bem, não se preocupe" deu um terço para ela e saiu do quarto.

No dia seguinte a minha mãe estava dormindo no sofá do lado do meu avô. Ele se sentou na cama e falou para a minha mãe que queria os óculos e o chapéu dele. Ele nunca tirava o chapéu, só para dormir. Então ele sorriu para a minha mãe. Então a minha mãe acordou a minha avó que estava dormindo na outra cama do quarto para ver ele. No final daquele dia ele já estava andando pelo quarto e comendo sozinho. Uma vez a minha avó teve que dar uma bronca nele por ter dado um beliscão no traseiro dela na frente da minha mãe e dos meus tios. Alguns dias depois um médico veio e falou que em uma semana no máximo o meu avô poderia voltar para casa. A minha mãe foi agradecer a enfermeira que tinha rezado com eles. Ninguém sabia que enfermeira tinha cuidado daquela parte do hospital naquele dia. Quando ela falou o nome da enfermeira e descreveu ela, falaram que não tinha nenhuma enfermeira com aquele nome ou descrição.

Depois que o meu avô teve alta ele começou a construir para a minha avó a casa dos sonhos dela, ele até vez algumas viagens para ver a minha mãe, um viagem de 10 horas. Até hoje a minha família é grata aquele anjo que, acreditamos, salvou a vida do meu avô.


Ângela - São Paulo - S.P. 

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