Relatos Paranormais - As Minhas Experiências

Sempre tive muitas dúvidas com relação ao mundo dos espíritos, nunca tive interesse em me aprofundar no assunto por achar tudo muito fantasioso, até que começou a acontecer fatos estranhos que a seguir passo a relatar.

Primeira Experiência:
Era um sábado que fazia uns 40º grau de calor escaldante, cheguei em casa vindo do super mercado por volta da 14:00 horas. Como estava muito calor, entrei, fechei a porta e fui para a cozinha guardar as compras, em seguida sentei-me num sofá da sala tomando um copo com água, de repente, ouvi um barulho e a porta da sala se abriu inteiramente, olhei espantada, pois não estava ventando, como poderia a porta se abrir sozinha, quando me voltei para olhar vi perfeitamente minha avó e meu avô, minha avó estava com uma saia preta e uma blusa branca e meu avô estava com um jaleco e sem muletas, nesse momento minha avó disse o seguinte: Minha neta eu só vim aqui para pedir a você que avise as minhas filhas que eu estou muito bem e feliz ao lado do seu avô. Eu fiquei observando aquela imagem pelo menos por uns três minutos, quando desapareceu, e só nesse momento é que eu lembrei que os meus avós já haviam falecidos há mais de 20 anos.

Segunda Experiência
Eu tinha um amigo que mora na Rua Conde de Bonfim, defronte a  Rua dos Araújos, na Tijuca, era dia 09/12/87.
Uma sexta-feira, saímos com um grupo de amigos, eram mais ou menos 22:00 horas, quando esse meu amigo por nome de Carlos Alberto, disse que iria embora, pois tinha caído na praia e machucado a perna estava doendo muito, eu então lhe pedi uma carona, no caminho de casa, ele me convidou para ir no dia seguinte ao Shopping Center da Barra, que ele iria levar a filha dele para fazer compras, combinamos que ele passaria na minha casa as 8:00 horas da manhã, pois ainda tínhamos que ir a Niterói buscar a filha dele, tudo combinado ele me deixou em casa e rumou para a casa dele.
Chegando em casa, assisti um pouco de televisão e logo fui dormir. Tive um sonho, em que esse meu amigo me telefonava e dizia para eu ir para a sua casa que ele estava passando mal,  levantei-me vesti a mesma roupa que eu havia saído, e encaminhei-me para a casa dele, chegando a rua  percebi que não tinha trazido a bolsa com o dinheiro para pagar o táxi, fiz menção de voltar para a casa, quando notei que eu não estava andando e sim flutuando, estava uma noite linda, com uma brisa muito fresca e comecei a andar pelo meio da rua.
Chegando perto da casa dele, mais precisamente em frente à Mesbla, percebi uma luz muito forte, mas estranha, quando vi vários carros de policia com os faróis altos, e um grande tiroteio, fiquei desesperada e me escondi atrás de um latão de lixo, em frente a um prédio, quando um tiro acertou o latão, nesse exato momento acordei, estava tão suada que até os meus  cabelos estavam molhados  e muito cansada, olhei para o relógio eram precisamente 3:45 horas, tomei um banho e voltei a dormir.
No dia seguinte acordei atrasada já era 08:10 horas, nessa época esse meu amigo estava sem telefone, pois havia se mudado para esse apartamento  apenas um mês e a telerj ainda não havia instalado o telefone, então me vesti e fui direto a casa dele, já que não estava na portaria, deduzi que também poderia estar atrasado. Chegando na casa dele toquei companhia e quando a mãe dele me atendeu, ainda sonolenta, eu lhe perguntei !
O  Carlos esta em casa, ela então me respondeu
Ele ainda não acordou, e eu lhe perguntei:
Ele esta passando mal? Ao que ela me respondeu:
Não, é que não dormimos a noite inteira, por conta de um tiroteio que teve ai em frente.
Fique pasma, mas não fiz nenhum comentário, achei que estava muita velha para me chamarem de mentirosa.

Terceira Experiência 
Tenho uma amiga de nome Denise, arquiteta e moradora na cidade de Niterói, um dia estávamos conversando e ela comentou que teria que fazer um memorial de incorporação na empresa em que trabalhava e não tinha a menor noção de como seria esse trabalho, eu então me prontifiquei a ajudá-la, pois estava fazendo memorial para a empresa em que trabalho de um prédio que seria brevemente lançado. Pois bem a partir desse dia e nos dias que se seguiram, nos falamos sempre, pois todos os dados e informações eu lhe passava por telefone sempre à noite e ficávamos até altas horas da noite conversando, sobre o trabalho e assuntos diversos. Certa vez  já alta hora da noite, quando estávamos conversando ouvimos uma risada de criança, no mesmo momento eu lhe perguntei:
P - Denise - você ouviu?
R - Sim - me pareceu uma criança;
P - Você tem extensão ai?
R - Não, e você?
P - Também não, deve ser linha cruzada.
Continuamos nossa conversa até mais algumas horas, na hora de nos despedir a voz da criança falou:
Oi. Por falar em criança, a criança sou eu.
P - Denise você ouviu?
R - Sim, claro.
Não demos importância ao fato, e desligamos o telefone.
Na noite seguinte e em outras sempre essa criança brincava com a gente no telefone, sempre rindo e dizendo a mesma frase “ por falar em criança a criança sou eu”.
Uma noite, embora a criança nunca atrapalhava a nossa conversa, pois ela sempre falava na hora em que estávamos nos despedindo, dava inclusive para escutar a sua respiração e isso sim, incomodava, eu lhe perguntei.
P - Hei menininha, é muito feio ouvir conversa de adulto, principalmente no telefone;
R - Oi por falar em criança a criança sou eu.
P - Porque você fica ouvindo a nossa conversa?
R - Risos - por falar em criança a criança sou eu.
P - Você esta sozinha em casa? Cadê seus pais”?
R - risos
P - Você dorme sozinha? Eu acho melhor você ir dormir, senão eu vou contar a seus pais que você fica ouvindo a conversa de adulto no telefone.
R - risos.
Bem, essa historia durou pelo menos uns quinze dias, até terminarmos o trabalho.
Uma sexta-feira, eu estava saindo do trabalho e quando passava no Edifício Menezes Cortes, ouviu perfeitamente a frase e o   riso da criança, no mesmo momento olhei ao meu redor para ver se era alguma criança e não vi nada. Sai o prédio onde estava e fui até a Igreja que fica na Rua Rodrigo Silva , Nossa Senhora do Bom Parto, e lá fiz uma oração em intenção dessa criança.
Sai da igreja e fui direto para casa, por volta das 23:00 horas o telefone tocou, quando atendi a mesma voz dizia:
Muito obrigada, obrigada do fundo do coração, muito obrigada mesma.
Isso me foi dito, repetidas vezes com uma rapidez que não sei como relatar.
O mais estanho é que o meu telefone já estava com defeito a mais de 5 dias.
A partir desse dia eu nunca mais ouvi essa criança.

Quarta Experiência
Eu moro sozinha com o meu irmão, uma noite tínhamos acabado de chegar, quando de repente, começou a acontecer fatos estranhos, primeiro a televisão que estava ligada na sala desligou várias vezes, a tomada saia da parede, sem qualquer explicação, o botão do fogão também foi apagado várias vezes. Em um dado momento, quando estávamos na sala o chuveiro do banheiro abriu-se, eu muito assustada falei ao meu irmão, tem gente ai, ele me disse, como se quando entramos não vimos ninguém, eu então abri a porta da rua do apartamento, para que se fosse alguém eu poder correr, fui então até a porta do banheiro e começai a perguntar tem alguém ai, sem resposta olhamos pelo basculante e não havia ninguém, abrimos a porta do banheiro e, a minha toalha estava no chão com respingo de água, o chuveiro pingando, e no tapete do banheiro tinha marcas de dois pés, sendo que a marca era só do pé direito. Comecei a rezar e fui para o meu quarto, quando abri a porta, o meu ventilador que é de chão, estava em pé em cima da cama e os tapetes do quarto fora do lugar, como se alguém tivesse desarrumado.

Quinta Experiência
Bem, essa experiência aconteceu no mesmo mês da experiência anterior, aliás, foi um mês de tormento vivido por mim, meu irmão e um vizinho.
Era por volta de 20:00 horas, eu estava sentada assistindo televisão na sala, e meu irmão na cozinha preparando um lanche, ele veio até a sala, com uma mão segurando um sanduíche e na outra mão segurado um suco, começamos a conversar, em um dado momento ele fez uma expressão de dor, ao que lhe perguntei
P - O que foi nenê?
R - Nossa parece que eu levei um aranhão bem aqui no peito.
Bem ele foi para o quarto dele acabar de comer o lanche, eu também fui ao quarto dele fazer um trabalho no computador, quando meu irmão terminou de comer o lanche, ele levantou-se e foi dar comida aos peixes, nessa época tinha um aquário no quarto, com uma mão ele estava segurando a vasilha de alimento do peixe e com a outra mão ele estava abrindo a tampa do aquário, quando começou a gritar.......
Gizelda olha o que esta acontecendo, parece que estão arrancado a pele das minhas costas, o que e isso?, caiu no chão e começou a chorar devido à dor.
Quando olhei as costas dele e o peito, estava realmente todo arranhado, como se alguém tivesse lhe dado chicotadas, apavorada pedi socorro a um amigo que morava no apartamento 201 do mesmo prédio, eu e esse meu amigo ficamos até a 1:00 hora da madrugada rezando, e meu irmão sentido muita dor, quando conseguiu adormecer, meu vizinho foi para casa. Mais ou menos uma meia hora depois ele acordou, foi até meu quarto e disse que não estava se sentido bem, então eu lhe falei:
Está muito calor, vai tomar um banho que eu vou fazer um café pra você
Ele entrou no banheiro e alguns minutos depois, começou a gritar novamente;
Meu vizinho voltou para a minha casa, e ficamos até amanhecer o dia com esse terror dentro de casa.
Mediante estes fatos, fui procurar ajuda, a primeira pessoa com quem falei foi um padre, pedi a ele que fosse a minha casa para fazer uma oração, que até hoje estou esperando em seguida falei com uma amiga que é evangélica, acho que não acreditou em minha história, pois não deu nenhuma importância.
Nesse caso fui procurar um centro chamado Mistrael, perto do Méier, lá conheci o Sr. Salatiel, que prontamente foi à minha casa várias vezes fazer um trabalho para afastar esses espíritos, mas mesmo assim o fenômeno continuava, só que muito mais brando.
Sendo este centro um pouco longe da minha casa, e as sessões serem à noite, eu resolvi ir ao um centro na Rua Santo Amaro, por nome Frater, que funciona aos sábados.
Lá chegando, eu falei com o Sr. Jorge, relatando somente os fenômenos que tiveram violência, este então me deu uma ficha e mandou que eu fosse ao andar de cima e aguardar a minha chamada.
E uma sala grande, com um auditório que comporta mais ou menos umas 150 pessoas, no fundo dessa sala ficam umas 10 macas com várias pessoas deitadas para serem atendidas. Aguardei por volta de 2 horas, quando fui chamada e mandaram eu deitar em uma das macas, que ficava bem próximo ao auditório, longe de janelas e portas. Uma senhora chegou a mim e pediu que eu rezasse e aguardasse, afastou-se.
Nessa sala existe um grupo de pessoas trabalhado, atendendo as pessoas que estão nas macas, uma de cada vez é atendida por esse grupo.
Em dado momento, eu senti um forte cheiro de perfume, abri os olhos e comecei a olhar embaixo da maca, me parecia que tinha caído um vidro de perfume, uma das pessoas que estava nesse grupo aproximou-se de mim e falou, vejam o que esta acontecendo aqui, esta moça está exalando um perfume de rosas, todo o grupo inclusive Dr. Stien (entidade) fizeram uma roda em minha volta e começaram a rezar, e no mesmo momento, caia uma névoa perfumada em  todo o centro.
Mediante o acontecido, a entidade, mandou que eu voltasse ao centro para conversar com o Sr. Jorge, porque eu tinha muito trabalho a fazer. Todo o grupo fez oração, para limpar a minha casa.
Bem, depois disso eu nunca mais voltei ao centro.

Sexta Experiência
Estávamos em fevereiro do ano de 1977, eu trabalhava no Sindicato dos Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro, o salário era irrisório, não tinha condições nem de alugar um quarto e sala para morar. Foi nessa época que eu, como trabalhava só meio expediente, vim trabalhar na parte da manhã por uma temporada nessa empresa a qual estou até hoje. Passados aproximadamente um mês que eu estava nessa empresa, o gerente financeiro me fez um convite para trabalhar como efetiva, a proposta era muito boa. Mediante essa proposta procurei o meu Diretor no Sindicato, Sr. Vicente e pedi minha demissão, ele alegou que como eu já trabalhava há 8 anos no mesmo setor precisaria de pelo menos um mês  para colocar um substituto e eu passar o serviço. Bem os meses foram passando e não colocaram nenhum funcionário e eu estava com medo de perder o emprego na empresa nova, sempre que eu falava com o Sr. Vicente, esse me dizia:
Pra que sair daqui, nós gostamos muito de você, tenha paciência que vamos acertar o seu salário.
Mesmo assim eu não queria mais ficar lá, e continuava trabalhando meio expediente na firma nova.
Sempre que cobrava a minha demissão ao Sr. Vicente, ele dizia, esta bem já que você quer sair, espere até sexta feira que eu resolvo isso, quando chegava na sexta feira ele me dizia vamos resolver na segunda feira e isso não acontecia dia nenhum.
Já estávamos em agosto de 1977, quando o Diretor da empresa que eu trabalho até hoje, me chamou e me deu um intimato: Vamos lhe dar uma semana para resolver se você vai ficar ou não, não podemos mais esperar, temos lançamento de novos empreendimentos no próximo ano e precisamos de uma pessoa que trabalhe o expediente normal, ou você decide agora ou daqui a uma semana não precisa mais vir.
Bem era uma sexta feira, assim que chequei ao Sindicato eram 13:00 horas, o Sr. Vicente ainda não havia chegado, telefonei para o escritório dele e fiquei sabendo que ele estaria no sindicado só após a 15;00 horas.
No auditório do Sindicato, tinham duas entradas, uma era pela minha sala e a outra era pelo corredor que dava para uma copa. Já passava das 17:00 horas, quando falei com Ruth, uma funcionária da tesouraria, se o Sr. Vicente não resolver a minha demissão hoje, eu não volto mais aqui a partir de segunda feira, me informaram que ele estaria aqui às 15:00 horas e já passam das 17:00 horas, foi então que a Ruth me disse: O Sr. Vicente esta ai há muito tempo, ele entrou pela copa, está no gabinete.
Eu imediatamente entrei no gabinete, que estavam presentes o Sr. Vicente, Nanci, Waldomiro e o João, sentados ao redor da mesa de reunião. Foi nesse exato momento em que eu tive uma visão:
O Gabinete se transformou em um lugar muito sujo com chão batido e paredes que pareciam ser de barro, tinha  uma mesa tosca rodeada de cadeiras, em cima da mesa estavam vários copos de barro,  moringas e garrafas o cheiro era horrível, o Sr. Vicente e todos os outros estavam visivelmente bêbados  eu estava em pé em frente à mesa com uma roupa muito suja e sandálias de couro, nas mãos estava segurando uma moringa e na outra um pano muito sujo. 
Curiosamente o assunto era também de saída desse lugar: O Sr. Vicente me dizia, você não vai sair daqui vou lhe colocar para trabalhar lá em cima nos quartos, e apontava para uma escada que havia nos fundos desse salão, eu chorava muito e dizia eu não quero eu vou embora custe o que custar. Nesse momento a cena foi se desfazendo  eu comecei  a chorar e me lembro que disse a Nanci, tenho a certeza que isso já aconteceu comigo antes. O Sr, Vicente ainda disse é porque você na realidade não quer sair seu lugar é aqui., 
Bem finalmente em outubro eu consegui sair do Sindicato e assinar contrato com a empresa que estou trabalhando até hoje.
Passaram-se os anos e eu não me lembrava mais desse episódio, até que um dia no ano de 1988, estava atendendo a um cliente precisamente fazendo uma escritura, quando acabamos ele me pediu para usar o telefone. Assim que desligou ele me disse: Você se importa se eu fizer hora aqui, o meu filho virá me buscar as 12:30 horas nos vamos a feira da providência e ainda são 11:00 horas, ai fora esta muito quente. Eu disse para a ele, claro fique a vontade, o Sr quer ler o jornal? –  Começamos a falar sobre a  feira da providencia, ele me informou que ele e o filho  iriam trabalhar em uma das barracas da feira, eu lhe perguntei qual era o produto que eles iram vender, ele me disse que seria quadros e objetos de arte. Bem começamos a falar sobre quadros e esculturas, eu sou apaixonada por tudo que se trata de arte e história, o passeio que mais gosta de fazer é visitar museus. Em um determinado momento eu disse para ele.
Eu acho que em alguma vida anterior fui alguém ligada em arte, gostaria muito de saber pintar, fazer esculturas  ter um teatro e dirigir peças em que contasse histórias reais da época do império, eu sinto que isso é uma busca, quem sabe de vidas passadas.
Quando acabei de falar isso o cliente me olhou dentro dos meus olhos, pegou a minha mão e disse:
Porque você não procura saber, pode ser que seja uma busca mesmo.
Eu: Como poderia saber disso:
Ele: Fazendo regressão, embora uma das suas encarnações ainda esta muito visível. Continuando segurando a minha mão e olhando nos meus olhos ele me disse:
Em uma das suas últimas encarnação, você era uma moça extremamente pobre mais muito bonita, não sei explicar mas não tinha família e por não ter aonde morar você foi ser faxineira de uma hospedaria de beira de estrada que recebia todo o tipo de gente, era um lugar muito sujo e mal freqüentado, lá queriam que você se prostituísse, foi um grande sofrimento mas você conseguiu sair.
A medida que ele ia falando, fui vendo novamente a mesma cena que eu havia tido no dia em que fui pedir demissão do meu antigo emprego, não sei como explicar mas veio à minha mente muitas e muitas coisas, sofrimento, humilhação e muita solidão, naquele momento não tive coragem de falar com o meu cliente,  eu confesso que fiquei alguns dias sem entender o que estava realmente acontecendo.   
Tempos depois tomei coragem e entrei em contato com esse cliente e relatei o fato, ele não se surpreendeu, disse que isso para ele era um fato comum.
Bem eu disse a ele que tinha a impressão que estava revivendo os mesmos problemas dessa minha vida anterior e gostaria de saber como é que isso acabaria.
Bem ele me disse que não era adivinho, mas que um dia talvez fizesse um estudo mais aprofundado sobre a minha vida passada. Só que nunca mais eu tive notícias dessa pessoa. 
Hoje passados alguns anos e morando sozinha,  estou tendo o mesmo sentimento que tive no momento em que ele foi relatando a minha vida, consegui um trabalho que me proporcionou ajudar a minha mãe e um pouco os meus irmãos, já comprei  um apartamento modesto mas confortável, já estou aposentada e continuo trabalhando. A vida não me permitiu ter filhos, pois cuidando de minha mãe e ajudando aos meus irmãos nunca poderia ter filhos. Hoje não me sinto nada feliz, sofro de solidão e não tenho nenhum objetivo de vida, a única coisa que ainda me mantém é o compromisso que tenho com a minha mãe.
Eu tenho a impressão de que o meu cliente não quis falar mais sobre a minha história, porque já sabia que não seria uma vida de grandes momentos e emoções, minha vida é muito vazia não sei se valeu a pena trabalhar  e me resguardar tanto.

Sétima Experiência
Essa experiência e um tanto quando hilária, certa noite ao sair do trabalho, estava eu passando na porta de uma pizzaria que existia na Rua Sete de Setembro, quando vi um rapaz na porta quase que no mesmo instante nos aproximamos e nos falamos, oi como vai a quanto tempo não nos vimos, ele me perguntou aonde você anda , nesse momento eu e ele percebemos que nunca tínhamos nos visto, mas tínhamos a certeza que nos conhecíamos de algum lugar, nos apresentamos ele se chama Jurandir, depois de várias indagações de ambos, concluímos que nunca nem sequer moramos no mesmo bairro, uma vez que ele estava chegando de Porto Alegre e nunca tinha estado no Rio de Janeiro e eu nunca estive em Porto Alegre.
Uma coisa é certa nos dois já nos conhecíamos de algum lugar, com certeza no passado. 

Oitava Experiência
Era sexta feira dia 13 de setembro de 2002, estava eu no escritório de venda de imóveis, ao qual eu presto serviços nas horas vagas. Bem por volta das 11 horas,  fiquei profundamente triste e comecei a chorar compulsivamente sem ter qualquer motivo, a minha colega de trabalho perguntou-me várias vezes o porque dessa tristeza, não consegui explicar, quanto mais ela me perguntava mais eu chorava. Por volta das 13:00 horas, essa mesma colega me disse (eu estou indo pra casa almoçar, é melhor você ir embora, hoje  não esta bem), ela me deixou em casa.
Chequei em casa e assisti televisão, mas não estava me sentido bem, continuava com a mesma tristeza, então peguei o meu livro de orações, ao qual eu invoco o Frei Setúbal e passei a lhe fazer perguntas, de repente o livro começo a tremer era como se alguém estivesse puxando o livro para baixo, tentei segurar o livro com mais força e mesmo assim não conseguia segurá-lo, a pressão foi tão forte que o livro escapou das minhas mãos e começou a rodar em cima da cama sozinho, sem nenhuma explicação, era aproximadamente 14;30 horas.
Confesso que fiquei apavorada e até cheguei a telefonar para uma amiga, que também ficou com medo, mediante esse fato eu resolvi sair e ir visitar uma amiga que mora em Copacabana e acabei dormindo na casa dela. No sábado e no domingo eu também trabalhei e só estava chegando em casa à noite.
Na segunda feira após chegar no trabalho, eu recebi a notícia que minha melhor amiga Denise, sofreu um acidente de carro na sexta feira dia 13 e faleceu na hora.
Essa minha amiga estava indo para uma fazenda, ela saíra de casa exatamente as 11:00 horas, hora em que me abateu a tristeza profunda que falei no início e o acidente ocorreu exatamente as 14;00 horas, horário em que o livro de oração começou a tremer.
Será que o relato acima, têm algo a ver com o  acidente: - será que a minha amiga quis me avisar ou foi o Frei Setúbal que estava querendo me avisar?  fica ai a pergunta
Nota:-  Essa minha amiga que faleceu e mesma que falo em minha terceira experiência.
Os fenômenos ainda acontecem, sendo que de uma outra forma, eu hoje não tenho mais medo, mas preciso entender para poder ajudar esse espírito ou outra coisa qualquer. Pelo acima exposto, é que venho, pedir, se possível, ajuda de  alguém que possa me orientar e fazer-me entender. Ficaria eternamente grata. Não tenho a menor intenção de participar ou trabalhar em centro, só gostaria de saber porque esses fatos aconteceram comigo.

Gizelda - Rio de Janeiro - RJ

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